Vem de Buenos Aires um coquetel diferente que tem gosto de praia
Da redação - Publicado em 22/01/2021, às 17h00
Corre pelo mundo da coquetelaria de que o Dirty Martini (feito com a água das azeitonas) surgiu na Crimeia, para aplacar uma ressaca de Josef Stalin. Em dias comuns, o Secretário Geral do Partido Comunista tomava no desjejum um pouco de vodca e um pouco de picles mas, desta vez, no fervor da Conferência de Ialta, não havia nenhum dos dois ingredientes à mão. Winston Churchill, o estadista britânico, temendo maiores problemas misturou gim e azeitonas.
Não se sabe se a mistura curou a ressaca, mas fato é que a nota salgada nesse drinque “sujo” intensifica a potência do gim. Sem arrefecer essa força, mas pensando em tornar marítimo esse sal presente no coquetel, o chef Gabriel Oggero do Crizia (restaurante com o primeiro e mais famoso oyster bar de Buenos Aires) provocou seu bartender, Santiago Perez. Resultado: um drinque elegante, que aguça fortemente os sentidos, que preenche a boca e o espírito com maresia.
Crizia´s Dirty Oyster Martini
(1 taça)
Ingredientes
- 75 ml de Londron
- Dry Gin (Martin Millers, Beefeater 24, Tanqueray)
- 1 colher de chá de líquido de ostras (normalmente uma unidade é suficiente)
- 1 colher de chá de “soro” feito com água mineral, gim e uma pitada de sal de Puna (pode substituir por salmoura de azeitonas de qualidade)
- 1 colher de chá da vinagrete de chalotas (a água do picles dessa cebolinha)
- 15 ml de Dry Vermouth (apenas para untar a taça)
- Twist de limão siciliano (opcional)
- 1 ostra crua
- Gelo
Preparo