Feito com três tipos de azeitonas em terroir privilegiado no Uruguai, o óleo de olivas levanta o paladar de pratos robustos
Robert Halfoun - Publicado em 06/01/2021, às 17h00
É bem interessante provar o Colinas Garzón Trivarietal (World Wine). Aos olhos, ele é dourado como um pôr do sol; no nariz traz fruta fresca, de forma marcante. Na boca mostra amargor na entrada, vai ganhando corpo, revela grande frescor e, enfim, chega a garganta apimentando, sem agredí-la.
Sensações demais? Sim, de fato. E elas fazem parte, no entanto, de uma degustação mais técnica (que você pode fazer também, veja quadro). No prato, porém, o trivarietal ganha outras cores. A sua intensidade permite que ele levante os sabores de pratos igualmente marcantes, como carnes, frutos do mar robustos, peixes de rio e misturas étnicas.
Definitivamente não é um azeite para regar uma saladinha. Ele atropelaria folhas e legumes frescos. O produto é um dos quatro da linha do Colinas Garzón, feitos com inspiração italiana, num terroir de respeito, no Uruguai (leia mais em reportagem ainda nesta edição). Tudo a partir de uma enorme variedade de oliveiras, advindas da Itália, Espanha, França, Israel e Argentina.
O Trivarietal é composto de Coratina, Branca e Picual, com extração do oleo feita com equipamentos de última geração e grande capacidade de moagem por dia. Isso significa que as azeitonas são processadas fresquíssimas, pouco depois da colheita, o que faz toda a diferença num azeite de qualidade superior.
Como degustar em casa